Participei na primeiro edição do desafio “Escutar o Silêncio” enquanto frequentava as sessões com a Eugénia. Assim que a música acabava e chegava o Silêncio, sentia que estava a mergulhar numa gruta escura, cujo o fundo era água. Na primeira edição do desafio, não fui capaz de o concluir.
Surgiu a possibilidade de fazer o segundo desafio, já tinha eu feito quase um ano de terapia. Decidi aceitar o desafio e ver as diferenças. Foram, literalmente, da noite para o dia. Tal não foi a minha surpresa quando o Silêncio passou a ser um lugar de calma, paz, tranquilidade. Um sítio onde organizava as ideias e, sobretudo, os sentimentos. Onde me ouvia como em mais nenhum lado. O silêncio passou, então, a ser o meu sítio preferido. Desta vez, fui capaz de terminar o desafio.